O frio de Curitiba já não é mais novidade entre os brasileiros. Quando alguém vêm para cá, já procura esta celebridade. Mas eu, curitibana, não ando me entendendo com ele faz algum tempo, e este ano estamos numa relação difícil. O frio este ano chegou em 20 de março, com o outono (ô coisinha pontual!). Mas até semana passada ele estava só "esquentando", como disse uma amiga. Vários dias amanheceram nublados (como em quase todo o ano passado) e muito, muito frio. Sair da cama foi um trabalho de Hércules. Sim, sim, o inverno tem seu charme: a geada na grama, os casacos bonitos, em alguns poucos dias um pôr do sol de tirar o fôlego... Mas com o frio abaixo de 10ºC é difícil sair da cama, se aprontar para tomar banho, sair do chuveiro quentinho, sair da casa ou ambiente quentinhos, pegar ônibus (as pessoas fecham as janelas e fica um bafão coletivo), ficamos fedidos, qualquer tarefa que seja feita com as mãos a faz congelarem, horrível lavar a louça e a roupa, ficamos com os pés gelados, enfim. Ando zangada e cansada de tudo isso.
Mas prezo cada minutinho em que o sol aparece ou tenta aparecer - como hoje - e os dois meses de verão que faz nesta cidade. Por toda essa dificuldade, deveria existir um festival cultuando o sol!
Bom, enquanto vivemos nossos meses de inverno, na Europa, em plena primavera, vive-se uns resquicios de Curitiba, ou seja, frio e sem sol. O negócio é tempo morno quentinho (warm weather)!
Ouça: baby it's cold outside (vesrão Zoey Deschanel & Leon Redbone).
Mal posso esperar pelo verão.....
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