domingo, 6 de dezembro de 2009

(...) los senderos que se bifurcan

O difícil é saber para qual lado seguir. Decidir ir para esse ou aquele lado interfere no restante do caminho e no resultado do passeio. Então, às vezes, ficamos horas pensando: esquerda ou direita (isso quando não temos mais de dois)? Porque para nem todas as bifurcações podemos jogar a moeda e decidir no cara ou coroa. Inclusive nos agonizamos horas a fio tentando decidir. Pensamos “o que terá nesse?”, “o que terá naquele”, “esse me parece melhor/pior, mas consigo ver só até aquele trecho...”, “será que vou me arrepender?” No entanto, mesmo que possamos escolher qual caminho seguir, nosso destino já está escrito. Se eu pegar esse ou aquele, é porque era para ser assim. Ora, todos os caminhos levam a Roma. Mas, pelo menos, nós podemos escolher o rumo, por mais agonizante, nós podemos escolhê-lo; é um momento no qual nos sentimos vivos.
É neste momento que terei de escolher o rumo do restante da história da minha personagem.

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